TCC: protocolos para esquizofrenia e outros transtornos - Sinopsys Editora
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TCC: protocolos para esquizofrenia e outros transtornos

TCC: protocolos para esquizofrenia e outros transtornos

26 de Junho de 2024

A esquizofrenia é um transtorno mental grave que perturba o pensamento, os sentimentos e o comportamento, causando uma desconexão da realidade. Seus sintomas incluem alucinações, delírios, pensamento desorganizado e dificuldades sociais e ocupacionais.


Geralmente, começa na adolescência ou no início da idade adulta e pode ser crônica. Estima-se que a prevalência seja em cerca de 0,3% a 0,7% da população ao longo da vida.


O tratamento da esquizofrenia é complexo e envolve abordagens multidisciplinares. Pode incluir medicação antipsicótica, psicoterapia e reabilitação psicossocial. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser útil para ensinar habilidades de enfrentamento, gerenciamento de sintomas e melhoria da qualidade de vida.


Todos os itens visam ajudar as pessoas com esquizofrenia a desenvolverem habilidades sociais, ocupacionais e de vida diária, o que se soma ao apoio da família como parte fundamental no tratamento e na recuperação.


No contexto das técnicas utilizadas na terapia cognitivo-comportamental, destaca-se a ênfase no treinamento de habilidades e na psicoeducação.


A TCC também mostra eficácia para maior adesão ao tratamento farmacológico, redução dos sintomas iniciais (positivos, negativos e psicopatologia geral), menor taxa de interrupção do tratamento, menor risco de recaída, recidiva e readmissão, além de melhorias na interação social, no desempenho ocupacional e na qualidade de vida.


Personalidade


Por sua vez, os transtornos da personalidade (TPs) são um grupo de condições mentais caracterizadas por padrões de pensamento, comportamento e funcionamento interpessoal estáveis e inflexíveis, que se desviam das normas culturais e sociais.


Eles estão divididos em três grupos: transtorno da personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípica; transtorno da personalidade antissocial, borderline, histriônica e narcisista; e transtornos da personalidade evitava, dependente e obsessivo-compulsiva.


A prevalência dos transtornos da personalidade pode variar amplamente, dependendo do tipo de transtorno e da região geográfica. Globalmente, estima-se que cerca de 10,5% da população possa ter algum TP.


Os transtornos da personalidade podem afetar pessoas de todas as idades, mas geralmente se tornam evidentes na adolescência ou no início da idade adulta.


A população que mais é afetada varia de acordo com o tipo. Por exemplo, o borderline é mais comum em mulheres, enquanto o antissocial é mais comum em homens.


O tratamento pode ser desafiador devido à natureza inflexível dos padrões de comportamento e pensamento.


A terapia do esquema (TE) apresenta evidências de eficácia. Já a terapia comportamental dialética (DBT) é caracterizada como padrão-ouro de tratamento para transtorno da personalidade, com enfoque para borderline.


As terapias cognitivas têm o objetivo de auxiliar o indivíduo a entender seus padrões de pensamento e comportamento disfuncionais e a desenvolver habilidades de enfrentamento mais saudáveis.


Em alguns casos, medicamentos podem ser usados para tratar sintomas específicos associados, como depressão, ansiedade ou impulsividade. No entanto, a terapia é geralmente a pedra angular do tratamento.


É importante destacar que o tratamento dos transtornos da personalidade requer tempo, paciência e um relacionamento terapêutico sólido entre paciente e terapeuta.


Livro


O livro ‘Protocolos clínicos em terapia cognitivo-comportamental: de Beck à terceira onda’, de autoria das psicólogas Sabrina Martins Barroso e Deise Coelho de Souza e publicado pela Sinopsys Editora, é um norteador para o tratamento de psicopatologias, pois cada profissional pode fazer sua leitura pessoal sobre como atuar.


A obra apresenta diversos protocolos nacionais e internacionais com base nas abordagens clássica e de terceira onda da TCC, separando-os por tipo de atendimento (individual ou em grupo) e diferenciando as propostas presenciais daquelas desenvolvidas para atendimento on-line ou misto.


Para cada protocolo, estão descritos seu objetivo, seus autores, o número esperado de sessões, a periodicidade prevista para os encontros, tempo de duração de cada sessão, os assuntos para trabalhar em cada sessão (agenda) e as tarefas terapêuticas/planos de ação adotados para potencializar os atendimentos.


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Protocolos de psicologia, protocolos clínicos, protocolos em TCC, terapia cognitivo-comportamental, esquizofrenia, transtornos da personalidade narcisista, psicopatologia, terapias contextuais, terceira onda, terapia do esquema

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