TDAH na infância: o que é e quais são os sintomas? - Sinopsys Editora
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TDAH na infância: o que é e quais são os sintomas?

TDAH na infância: o que é e quais são os sintomas?

09 de Outubro de 2024

Intensidade, frequência e prejuízos causados pelos sintomas no dia a dia determinam a presença ou não do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), uma das psicopatologias mais frequentes na infância, atingindo cerca de 5% das crianças.


Segundo informações do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, 5ª edição revisada (DSM-5-TR), o diagnóstico do TDAH deve considerar o surgimento dos sintomas antes dos 12 anos em pelo menos dois contextos: no ambiente familiar e na escola.


Apenas profissionais capacitados na área de desenvolvimento infantil têm condições de diagnosticá-lo. Contudo, com a disseminação do conhecimento sobre o assunto, pais e educadores se mostram cada vez mais atentos ao surgimento dos sinais, principalmente quando observam as crianças na presença ou interação com os pares.


Neurodesenvolvimento


Um transtorno do neurodesenvolvimento, o TDAH é identificado pela manifestação de um padrão persistente de desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade muito acima do que seria esperado para a idade.


A intensidade e a frequência dos sintomas podem prejudicar os funcionamentos escolar, social e familiar dos indivíduos e durar para sempre se o transtorno não for identificado corretamente o quanto antes e acompanhado por especialistas.


Para a identificação, é preciso considerar que o TDAH pode ser dividido em três subcategorias. São elas: predominantemente desatento, predominantemente hiperativo/impulsivo ou um combinado dos dois.


Dificuldade de foco


No primeiro caso, a criança demonstra muita dificuldade de manter o foco, se perde nos próprios pensamentos, pode vir a mostrar desinteresse em atividades do dia a dia e também sofre com lapsos de memória.


O aluno com o tipo predominantemente desatento de TDAH na infância é visto como o ‘avoado’ da classe, tem dificuldades para escutar o que lhe dizem e, por consequência, de absorver os conteúdos apresentados em sala de aula. Sem conseguir se organizar nas tarefas, perde atenção muito rápido nos exercícios que exigem um esforço mental por mais tempo e perde objetos com frequência.


Já na segunda subcategoria, os pequenos são muito inquietos e suas ações costumam ser impulsivas, sem uma avaliação dos perigos. Também é comum que as crianças com TDAH do tipo hiperativo tenham temperamentos mais explosivos. Na escola, não conseguem ficar sentadas por muito tempo e, quando precisam, tendem a ficar se contorcendo ou mexendo mãos e pés.


Outro comportamento muito visto nessa subcategoria é a dificuldade em participar de atividades de natureza mais calma. Muito falantes, esses alunos tendem a interromper os outros durante uma conversa por não terem paciência para aguardar a sua vez de falar. Por fim, deve-se levar em conta que o tipo combinado mistura esses comportamentos.


Graus


Também é possível classificar o TDAH conforme os graus leve, moderado e grave. Nas crianças que possuem o transtorno em grau leve, ainda que presentes, os sintomas são poucos e quase não afetam sua vida social e escolar.


No grau moderado, os sintomas são percebidos de forma mais nítida e interferem um pouco mais na vida do pequeno. Já nas crianças que apresentam o transtorno no seu grau mais alto, os sintomas são muitos e trazem grandes dificuldades para o seu desempenho escolar e nas suas relações pessoais.


Lançamento


O livro ‘Será que eu tenho TDAH? Conhecendo o tal do bicho-carpinteiro’ faz uma analogia lúdica ao relacionar os comportamentos de uma criança com TDAH ao funcionamento do tal do bicho-carpinteiro.


Além de facilitar a compreensão sobre esse transtorno do neurodesenvolvimento que não tem cura, a história do menino Cadu apresenta estratégias para conviver e lidar com ele de maneira assertiva. Destaca, ainda, a importância do trabalho conjunto de psicólogos, psiquiatras e da escola no diagnóstico e no tratamento.


De autoria da psicóloga Marina Heinen e da psiquiatra Cristina Conte e publicada pela Sinopsys Editora, a obra é destinada ao uso clínico, familiar e escolar com crianças a partir de 6 anos.




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Tags

TDAH, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, infância, desenvolvimento infantil, transtorno do neurodesenvolvimento, desatenção, inquietude, hiperatividade, impulsividade, comportamentos inadequados

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