Compulsão alimentar na infância: como identificar e lidar? - Sinopsys Editora
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Compulsão alimentar na infância: como identificar e lidar?

Compulsão alimentar na infância: como identificar e lidar?

19 de Junho de 2024

A compulsão alimentar na infância é frequente, mas seus sintomas tendem a ser ignorados ou silenciados. No entanto, quanto mais cedo for diagnosticado, melhores as chances de reversão desse transtorno e minimização dos prejuízos à saúde mental e física que podem surgir a curto, médio e longo prazos.


Os transtornos alimentares caracterizam-se pelo excesso ou redução drástica do consumo de alimentos. Em ambas as situações, existem culpa, tristeza, vazio existencial, medo, ansiedade e distorções acerca da autoimagem associados ao temor de julgamento alheio e rejeição.


É inegável, portanto, que os transtornos alimentares causam intenso sofrimento. E quando se iniciam na infância, trazem uma carga mais expressiva de prejuízos psicológicos. Isso porque vários fatores podem estar por trás da relação ruim que a criança passa a ter com a comida.


Sendo assim, cabe aos pais ou outros responsáveis identificarem os sintomas desde cedo e, com a ajuda de profissionais, compreenderem as causas desse transtorno alimentar que pode levar também a prejuízos orgânicos, como ganho de peso excessivo e alterações metabólicas e cardiovasculares.


Sintomas


Entre os sintomas da compulsão alimentar na infância, estão: se alimentar mais rápido do que outras crianças da mesma idade; engolir os alimentos sem mastigá-los corretamente e fazer refeições sem horários definidos.


Os sinais incluem, ainda, dificuldade de se sentir saciado ao terminar de comer; sentir-se angustiado ou culpado ao terminar de comer; alimentar-se escondido; ingerir grandes quantidades de alimentos, maiores do que o esperado e/ou necessário de acordo com a idade e o estilo de vida.


Causas e tratamento


Por trás da compulsão alimentar na infância, geralmente existe um vazio e um pedido de ajuda. Entre as possíveis causas do transtorno, constam uso da comida como recompensa ou punição, insegurança afetiva, crenças familiares negativas sobre o peso corporal, baixa disponibilidade emocional e de tempo dos pais/responsáveis para os filhos.


Para ajudar, é preciso compreender quais são os fatores que levam a criança a comer compulsivamente. Nesse sentido, o apoio de um profissional de psicologia e o acompanhamento feito por nutricionistas são fundamentais.


Livro


Para uso com crianças a partir de 4 anos, o livro ‘Lilo, o urso comilão: compulsão alimentar na infância’ apresenta, de forma lúdica, estratégias da terapia cognitivo-comportamental (TCC) para auxiliar psicólogos que atendem pacientes com esse comportamento. Também pode ser utilizado no contexto familiar.


De autoria das psicólogas Ana Carla Gameleira e Thaís Maryane Rodrigues, a obra é uma publicação da Sinopsys Editora.


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