TERAPIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO: O PROCESSO E A PRÁTICA DA MUDANÇA CONSCIENTE
Segundo uma perspectiva da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), o sofrimento humano emerge predominantemente de processos psicológicos normais, sobretudo aqueles que envolvem a linguagem humana.
A partir da ideia de que a inflexibilidade psicológica está na raiz de uma ampla gama de problemas clínicos, os autores, criadores da terapia de aceitação e compromisso (ACT), descrevem maneiras eficazes e inovadoras de cultivar a flexibilidade psicológica, descrita por meio de seis processos-chave: desfusão, aceitação, atenção ao momento presente, self-como-contexto, valores e ação de compromisso.
Em um nível mais profundo, os objetivos finais da ACT são abalar a hegemonia da linguagem humana e trazer nossos clientes e nós mesmos de volta a um contato mais abrangente com o conhecimento - incluindo intuição, inspiração e a simples consciência do mundo.
A Terapia de Aceitação e Compromisso não é simplesmente um método ou técnica. Ela é uma abordagem multidimensional de um modelo básico e aplicado e uma abordagem de desenvolvimento científico. Ela se aplica tanto aos clínicos quanto aos clientes.
AUTORES
Steven C. Hayes, Kirk D. Strosahl, Kelly G. Wilson
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TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE: QUANDO NÓS E NOSSAS CRIANÇAS ENLOUQUECEMOS
Este livro é fundamentado na Teoria de Aceitação e Compromisso, desenvolvida pelo Dr. Steven Hayes, com base nos preceitos da filosofia budista e na aplicação prática do Diagrama da Matrix, desenvolvido pelo Dr. Kevin Polk e sua equipe. A Matrix consiste em dois eixos verticais e horizontais contendo compreensões sobre contextos, associados às influências dos nossos órgãos do sentido e da nossa mente, nossas reações aversivas ou apetitivas, percepções e mobilizações que podem ou não nos aproximar daquilo que "é importante para nós". Desta forma, desenvolveremos o que chamamos de "Treinamento da flexibilidade".
O fato de não ficarmos à mercê de nossos pensamentos e emoções disfuncionais nos possibilita maior autonomia para "parar, observar e optar por escolhas saudáveis". Se flexibilizarmos modos antigos de funcionar, que nos "acorrentam" ao sofrimento e passarmos a nos conectar em tempo presente, sem julgar ou interpretar apenas constatando fatos ou emoções, ajudaremos àqueles que nos rodeiam e, em especial, às nossas crianças e adolescentes.
AUTOR
Jane Brito Lopes