Mitos e verdades sobre a hipnose - Sinopsys Editora
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Mitos e verdades sobre a hipnose

Mitos e verdades sobre a hipnose

15 de Fevereiro de 2023

Os retratos da hipnose nas indústrias de entretenimento e mídia contribuíram para um amplo mal-entendido sobre sua verdadeira natureza. Tais questionamentos estão ligados ao desconhecimento e à desinformação que já começam a ser disseminados na formação dos profissionais da área de saúde mental.

Todos os questionamentos levantados sobre a hipnose estão relacionados a uma mínima possibilidade de perda de controle, o que gera medo, hipervigilância, desconfiança e desconcentração, tudo o que não se quer no setting psicoterapêutico.

Sendo assim, é fundamental que o profissional que atua nesse campo saiba psicoeducar seus pacientes sobre o que é hipnose, possíveis reações fisiológicas e sobre como modular o foco de ameaça e medo desproporcional de algo que não oferece um perigo real.

Também se faz necessário apontar a relevância da hipnose como ferramenta potencializadora de intervenções, quais aspectos, ganhos etc. Isso faz parte do processo de rapport na estrutura do trabalho.


ESCLARECIMENTOS


Um dos principais mitos sobre a hipnose é o de que uma pessoa hipnotizada está dormindo ou inconsciente. Na verdade, não se trata de sono nem inconsciência.

A experiência de um estado hipnótico formalmente induzido pode se assemelhar ao sono do ponto de vista físico: respiração lenta, olhos fechados, músculos relaxados e atividade diminuída.

Do ponto de vista mental, o cliente geralmente está relaxado e pode estar profundamente alerta, em um estado confortável no qual pode pensar, conversar e até se movimentar se necessário.

Outro mito é o de que uma pessoa pode ficar presa em transe para sempre. Até hoje, não há relatos de que alguém ficou preso em um transe hipnótico.

A hipnose é um estado natural em que as pessoas saem e entram durante o curso normal de um dia. Se o hipnotizador deixar de emergir alguém da hipnose, o indivíduo retornará a um estado totalmente alerta por conta própria.


VONTADE


Mais um mito sobre a hipnose é o de que a pessoa hipnotizada pode fazer coisas contra sua vontade. Na realidade, o hipnotizador é apenas um guia ou facilitador. Ele não tem como induzir o paciente a fazer qualquer coisa contra sua vontade.

Durante uma sessão hipnótica, o hipnotizado está completamente ciente de tudo o que está acontecendo. Em outras palavras, tem o poder de rejeitar as sugestões do hipnotizador.

Também não é verdadeira a afirmação de que, sob hipnose, a pessoa sempre diz a verdade e pode até revelar segredos pessoais.

O fato é que o hipnotizado pode mentir tão facilmente quanto no estado de vigília e, embora a hipnose ofereça maior acesso a recursos inconscientes, o paciente está no controle total do que escolhe revelar ou ocultar.


LEITURA


Hipnoterapia Cognitiva
O livro “Hipnoterapia cognitiva: a importância da hipnose em psicoterapia”, de autoria do psicólogo Benomy Silberfarb, criador da hipnoterapia cognitiva no Brasil, é dedicado principalmente aos psicólogos clínicos que ainda nutrem preconceito quando se fala em associar a hipnose a qualquer procedimento ou intervenção psicoterapêutica.

A obra, publicada pela Sinopsys Editora, apresenta a hipnoterapia cognitiva, mais precisamente a hipnose clínica em parceria com a terapia cognitivo-comportamental (TCC), como ferramenta complementar e eficaz com comprovação científica dos seus resultados.

Hipnoterapia cognitiva: a importância da hipnose em psicoterapia
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Tags

Hipnoterapia cognitiva, hipnose, mitos, psicoeducação, setting terapêutico, rapport, transe, relaxamento profundo, indução hipnótica

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